quinta-feira, 2 de junho de 2011

Na noite africana

Anoitece devagarosamente.

O negro esquece
a vida sems entido
amachucando as velhas
cordas do seu violão.

Na pele dos sons magoados
vai tecendo cânticos
de esperança clandestina.


Flaviano Manuel Fernandes
(Poeta Moçambicano)

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