A mulher africana.
Forte, dura como pau preto,
Sua pele negra da cor do chão que pisa.
Leva ao colo uma criancinha de tenra idade.
O sol não a apoquenta, desbrava a terra e alisa, esperando sua fertilidade.
Mulher africana.
Suas lágrimas não denotam tristeza.
Congregam esforços com esperança, alegria e certeza.
De peito de fora, numa das mãos uma cana.
A criancinha chora por sua alimentação, eis chegado a hora.
Sem devaneio, retira o peito para satisfação.
Mulher africana, paradigma de fertilidade e honra.
Renato Graça
(Poeta Moçambicano)
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