É já mar alto
E só se vê o céu
E só se vê o céu
Presa da caneta inerte e viva
Eu doua volta ao mundo
E o mundo é meu
Eu doua volta ao mundo
E o mundo é meu
Embarquei esta noite nas naves sem regresso
Eis-me ao espaço aberto
E já perdi o Sol
E já perdi o Sol
Presa dos silêncios dos teus olhos
Arremesso-me às grades
Estátua de gesso húmida e mole
Arremesso-me às grades
Estátua de gesso húmida e mole
Embarquei esta noite nas naves dos sem deus
Amanhã não virá
Se não chamar por ti em êxtases exangues
Se não chamar por ti em êxtases exangues
Máscara e álibi
Presa dos teus sonhos
Aonde estão os meus?
Aonde estão os meus?
Nave dos sonhos
Dos loucos
Das luzes da agonia
Dos loucos
Das luzes da agonia
Faça-se em mim Segundo a
Poesia
Poesia
Myriam Jubilot de Carvalho
(Poeta Portuguesa)
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