quarta-feira, 16 de abril de 2014

"A vida inspira-nos" por Márcio Batalha

AUTOR: Márcio Batalha
PREFÁCIO: Delmar Maia Gonçalves
ILUSTRAÇÃO DA CAPA: Manuel Benedito


Este livro de poesia é a simbiose perfeita entre os momentos vividos em sociedade e os momentos de inspiração do poeta, na qual a busca da Satisfação dos leitores é uma das prioridades. Esta é uma obra que servirá de instrumento de reflexão para relações Amorosas/eróticas/Romances proibidos, Relações Profissionais e permitirá que cada leitor conquiste a oportunidade de expressar a sua opinião sobre os factos ocorridos no dia-a-dia. Cultiva-se a inquietação do mundo, subjectivo do escritor pela sua irreverência e na forma de abordar vários temas do extracto social, trazidos em “A vida Inspira-nos” a obra que espelha no rosto de cada leitor o sorriso vaidoso do mundo.
A Motivação, já é uma marca evidente do escritor pela forma que tem escrito os versos das suas poesias, e cada um dos versos transpira a certeza de que apenas unidos somos capazes de concretizar os objectivos.
Num momento de magia o escritor fideliza a lealdade e a crença em cada leitor.
Persuadindo o contacto directo entre a literatura e a cultura. Esta obra ilustra uma particularidade.. o respeito pela sociedade, o Amor a todas mulheres do universo e a nostalgia de alegria de uma criança.  


MÁRCIO BATALHA

Aniceto Márcio de Moura Batalha ou, simplesmente, Márcio Batalha nasceu aos 4 de Janeiro de 1983, Nacional de Angola, natural de Luanda no município da Maianga, na província de Luanda, filho de Lúcio Flávio de Fátima Batalha e de Francisca Mendes Sequeira de Moura; Solteiro; Pai da Tayane Mericia da Palma Batalha. Licenciado em Gestão e Marketing pela Universidade Independente de Angola. Funcionário do Banco Millennium Angola, como Técnico de Marketing/ Analista de Mercado. Director Comercial da Empresa Mafersat Gps (compra aqui o seu gps). Escritor de Poesias; poeta Declamador desde 2012, membro da Brigada Jovem de Literatura de Angola. Participa de diversas antologias importantes entre elas a Antologia Geografia Mágica da Kianda da BJLA a Antologia Luís Vaz de Camões e seus convidados, Antologia Varal do Brasil. Recebeu o Prémio intercâmbio - Cultural Latino - Americano na Argentina em 2013, Prémio Luso – Brasileiro de Poesias» melhores poetas de 2014 no Brasil.




PREFÁCIO
Por Delmar Maia Gonçalves

Qualquer literatura tem o seu futuro assegurado quando possuí jovens autores a iniciarem-se na carreira literária. Doutra forma, que continuidade seria assegurada e quem a asseguraria? Afinal, Angola está viva, bem viva na Literatura que produz com o prolífico activismo cultural dos Jovens da Brigada.
O grito que aqui surge é o de um jovem escritor angolano, que, sendo defensor do Status Quo, tem os olhos postos no futuro e sonha de olhos abertos um futuro melhor para Angola, com união, paz e harmonia e também a nível pessoal.
E quem disse que só auguram um futuro promissor apenas os defensores do caos? Também há as vozes da
razão e do bom senso. Depois, há o amor. Amor que o autor a todos tem para dar e nada mais. Nada mais? Muito mais, que o passado é um cadáver que deve ser arrumado numa gaveta sem fundo e fechada a sete chaves para que o amor respire e ressurja com a força de um leão e à velocidade estonteante de uma impala e, finalmente, permanecer, mas como um furacão que nunca é violento, por isso, permanece sobrevivendo às tormentas. Com o amor tudo volta ao normal e o grito transforma-se em canto. Ouvemno?
Oiçam-no. Tem melodia e verve. É esta a força poética do verbo que este poeta nos transmite convidando-nos ao efeito de espelho.
Ao lermos com atenção cada um dos seus poemas, sentimo-nos convidados à auto-reflexão, assim como um “xirico”, que escuta melodiosas canções, que nos inquietam mais do que nos embalam. Não é o Ser Humano o buscador incessante da perfeição? É que, até as máscaras da vida que usamos, são
do mais profundo e labiríntico dos mistérios. E o erro? Quem disse que o erro não faz parte do nosso processo de crescimento e maturação?
Nunca nos esqueçamos que só poderemos julgar os outros pelo conhecimento que tivermos de nós mesmos. E quem disse que o amor é um projecto perfeito de adivinhação sem tormentos? Depois, bem dizia o poeta libanês Khalil Gibran “O homem é dois homens; um está acordado na escuridão, enquanto o outro dorme na luz”. Quase sempre o julgador está preso na cela do seu julgamento, enquanto o julgado expectante tem um amplexo aberto para partilhar.
Por vezes, é preciso procurar todos os homens para nos conhecermos a nós mesmos. Como dizia, mais uma vez Khalil Gibran“ A realidade do outro não está naquilo que te revela, mas naquilo que não pode revelar-te”. Não é por acaso que se diz que os poetas são uma espécie de vendedores de passados que anunciam um futuro que não foi. E que é feito do presente? Na poesia não há impossíveis, também por isso “A Vida inspira-nos”. Basta que o/a leitor/a a devorem depois de esta alimentar insaciavelmente o inspirado Vate.
Bayete Poeta Márcio Batalha!


Delmar Maia Gonçalves
(Presidente do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora)





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