Ah, esse esplendor esse céu bonito que é nosso, empoeirado de muito luar! Luar mesmo sem tremura de sombra nenhuma, no lés-lés desta terra de Moçambique! Mas quem conhece os muitos perigos da vida do mato teme ouvir em noite de lua cheia o canto da sangardata tendo a alma em dormências e sujidades de pensamento [...] Dentro de cada um que ouve o cantar da sangardata nessa condição de pecador, ah, nunca mais o tempo fica quieto.
In "O canto da sangardata" (2000, p.13).
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