Viver de modo manselinho.
Beber água em goles demorados.
Dormir sob as árvores do caminho
Ir com o vento para todos os
lados
Ter na alma a embriaguez do vinho
e a mansidão dos lagos parados,
e a música dos astros, de
mansinho
retomada em versos inspirados.
Estar, como estão, as árvores na
paisagem
Percorrer a lonjura dos desertos.
Sem marca alguma da minha
passagem.
Pousar um olhar de mansa quietude
Nas linhas repousadas do teu
corpo
Torvelinho do vício e da virtude.
Jorge Viegas
(Poeta/Escritor Moçambicano)
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