quinta-feira, 4 de abril de 2013

Ribeiro Canotilho

RIBEIRO CANOTILHO
O seu nome artístico evoluiu de Ribeiro Couto para RIBEIRO CANOTILHO, sendo este último apelido o legítimo paterno, tal como legalmente é preceituado, em função de já o mesmo haver sido alterado no registo de seu pai, originalmente. Assim é reposto o apelido familiar final, após 94 anos ( em 2011 ). Aliás, quiçá apelidos judaicos oriundos de Cinco Vilas, próxima de Almeida, e de Pinhel, também conhecida por Cidade Falcão, berço dos Canotilho, ambas da análoga região de Riba - Côa, Beira Alta, Portugal. 
Nasceu em Lourenço Marques, Moçambique, em 1946.
Pintor, desenhista, escultor, ceramista, mosaista, tecelão, poeta, restaurador, percussionista e ex-bailarino.
Estudou Artes-Plásticas, Pintura e Escultura em Moçambique, África do Sul e Portugal.
Foi aluno dos pintores João Ayres, António Heleno, Germinal Curado, Aníbal Ruivo, Gustavo de Vasconcellos, dos escultores José Rubens Pinto Serra, Raquel Boléo, Jorge Silva Pinto, António Pacheco, Professor-Doutor e Crítico d´Arte Alberto de Moura Vitória, etc.
Docente em variadíssimas escolas, leccionou Desenho-Geral, Desenho de Observação e Ornato, Desenho-Geométrico, Trabalhos Oficinais (Tapeçaria e Cerâmica), Educação-Visual, Desenho, Trabalhos Manuais e EVT - Educação Visual e Tecnológica, nos ensinos oficial e particular dos níveis preparatório, unificado e secundário de 1972 a 2002, em Moçambique e Portugal.
É professor aposentado na actualidade .
Finalmente ! Dedica-se por inteiro ao seu mundo supracitado.
Artista originário duma família íntimamente conotada com as artes-plásticas e musicais, de há várias gerações.
Pertence legitimamente aos RIBEIRO ( das Cinco Vilas, antiga área de Almeida ),
e aos CANOTILHO, cujo berço é a Cidade de Pinhel, vulgo Cidade Falcão, ambos
originais da Beira-Alta, Portugal.
Incentivado pelo dom, experiência e fino trato de sua mãe D.Adosinda Tavares Ribeiro Couto ( linha essa proveniente, idem, de sua avó-materna D. Cândida Correia Tavares Ribeiro e de sua bisavó-materna Maria d´Ascenção Caldeira Galha Ribeiro), iniciou-se assim no aprendizado do Desenho aos dois anos e meio no Ile, Zambézia, Moçambique e pinta "a sério" desde 1962 à actualidade.
Nos anos 1964/65 integrou em Moçambique, o "Grupo Sete" de Artes Plásticas.
Na actualidade é porta-voz, percussionista, declamador e ex-bailarino do "Grupo Khumbuka" (Recordações), grupo musical-coreográfico representativo das tradições do sul moçambicano, fundado em Lisboa, em 1993.
Foi convidado a expor em Angola, em 1973, na I Bienal Ibero-Americana de Pintura na Cidade do México, 1978, no Musée Art Spontané Kunst, em Bruxelas em 1991 e na Bardonia International Art Fair, em Nova York, E.U.A., 1996.
Colaborador de Raúl Indipwo (desde 1991), obteve de artistas africanos de craveira internacional, vintena e meia de pinturas que passaram a engrossar o acervo do Museu da Fundação Ouro Negro, em Atrozela, Cascais, sendo desde então indicado por aquele notável artista como embaixador cultural daquele organismo.
Colaboração por indicação do notável pintor Eleutério Sanches, por duas ocasiões:
A 1ª num grupo de pintores lusófonos na feitura do mural "Pintar Portugues", na antiga séde da UCCLA - União das Cidades Capitais Luso-Afro- Américo-Asiáticas, em Lisboa, e outros para o Turismo da Câmara Municipal de Lisboa.
Aprendeu percussão africana com o virtuoso baterista, percussionista e pianista moçambicano Mestre Alberto Pascoal.
Exposições individuais e colectivas e representações pictóricas em África, nas Américas, Ásia, Europa e Oceania.
Elaborou grandes cenários, grandes painéis cerâmicos, cartazes e capas de livros, entre os quais "O hospital e o seu mundo", do romancista moçambicano Eduardo Paixão (1973), "Trinta facadas de raiva", em ilustração parcial do livro de poemas de António Calvinho (1999), "Entre dois rios com margem", do poeta moçambicano Delmar Maia Gonçalves (2008) e "Descolonização e Independência de Moçambique - Factos e Argumentos", do Doutor Henrique Terreiro Galha (2009) e ainda um bloco filatélico e duas colecções de sêlos postais para os Correios de
Moçambique, em 1974.
Ex-representante e ex-correpresentante de Moçambique no grupo de pintores da UCCLA -União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas, em Lisboa, Portugal.
Pintor representante de Moçambique na exposição de artes-plásticas do Pavilhão da C.P.L.P., na "Expo ´98", em Lisboa, Portugal.
Publicado em livros de arte e sob outras diversas formas em publicações nacionais e internacionais.
No prelo, os livros de poesia "Nos Píncaros do Inconformismo" e "Na Poeira da Mafalala".
CERIMONIAL EM PRELÚDIO
NO REINO DE YEMANJÁ

O CANTO DO BEIJA-FLOR

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