um salmão penetra a tarde em quietude de peixe
metaleve o lume
phlox ou o flúor de mil flores –
da janela a fábrica estacionada como um trem
falha única no coração do homem
ou o negativo de um homem
e a raça natimorta das antenas
para ordenar os livros é preciso desarrumar a cidade
e todas as coisas que não têm deus
as pipas no fim da tarde ancoram as casas no céu
e vislumbramos:
buracos negros são rebarbas de universo
Márcio-André
(Poeta Brasileiro)
Sem comentários:
Enviar um comentário