domingo, 10 de março de 2013

Que o teu fogo queima



Sei que me esperas
que o teu fogo queima
a tua pele me marca
ardente fogueira
Sei-te volátil
desfeito em nada
ocupando-me o tudo
malicia mascarada
imortal armadura
da ânsia sobretudo
do fitar uma calada
sede secura
um gritar tão mudo
Teus olhos despidos,
minha roupa tiraram;
teus dedos cingidos,
em mim se encontraram.
Foste chama ardente,
uma chuva tropical,
que me pôs doente...
de amor, por sinal...


Cátia Mendes
(Poeta Portuguesa)

Sem comentários:

Enviar um comentário